MÃES . . .

Iluminadas !
Maravilhosas !
Figuras insondáveis
Em seus interiores, formosos,
Famosos, pelo afeto, pelo perdão !

Mães . . .
Propagadas mulheres
No afã de doar, presentear
Forrar de abraços, os filhos
E por que ? Não ?
Os genros, noras, netos, bisnetos . . .

Mães . . .
Estruturas sérias, árvores frutíferas
Raízes de famílias . . . e famílias . . .

Mães . . .
Redutos infinitos de colo, de amor,
De doçura e ternura . . . inigualáveis !

Mães . . .

Nuvens . . .

Na estrada, no caminho . . .sem espera,nem buscar,ate conseguir superar,sem falar,aguardar com firmeza ate por fim, alcançar!

LIVRE . . .

ESTAR DE BRANCO, NO BRANCO LIVRE DO PAPEL . . .
ESTAR DE BRANCO POR DENTRO E POR FORA,NUMA AVENTURA DA ESCRITA,
NESSE PODER QUE AGITA,ENCANTA,PROSSEGUE . . .AFRONTA IMPOTENTES
INSENSÍVEIS A CRITICAR . . .E SOFRER . . .EM VÃO !

QUEM TEM O DOM DA PALAVRA, DEVE DIVULGAR E APAIXONAR-SE POR ELA,
QUE PODEROSA SURGE E ALEGRA, E DESATA NÓS E CONSTRÓI BELEZA . . .
EXALTA O AMOR, A ALEGRIA, A PAZ !

ACORDAR A SUTILEZA DENTRO DO SER, ABORDAR TEMAS FLUTUANTES DE
MEMÓRIAS FEBRIS, FAZER DO PASSADO UM BRILHANTE A CELEBRAR COMO
JÓIA RARA QUE TROUXE EXPERIÊNCIA E FÔRÇA.

ESCREVER SEMPRE EM QUALQUER PEDAÇO DE PAPEL QUE ESTIVER À ESPERA
DE UM TRAÇO DA LETRA COMO MOÇA ADOLESCENTE À ESPERA DO GRANDE AMOR !

PARABÉNS QUERIDAS MULHERES . . .

EMBORA DISCORDE QUE TENHAMOS APENAS UM DIA !
TODOS OS DIAS, SÃO NOSSOS, PARA AMAR, DESBRAVAR HORIZONTES,
COMEMORAR . . .
ORA RIR, ORA CHORAR . . . LUTAR ! PRESERVAR A FAMÍLIA COM O AMOR
NOSSO GRANDE E CONSTANTE ALIADO SEMPRE . . .QUE QUALQUER CONFLITO DERRUBA E TORNA ESSA VIDA, ÍMPAR E MARAVILHOSA !
AFINAL, SER MULHER , É SEMPRE UM GRANDE PRIVILÉGIO !
CONCORDAM ?

PASSATEMPO

No tempo de te querer passar
De te querer amar, sem parar !
Sem parar !
De renunciar a mim mesmo,
E a encantar, com teu olhar
Sem mentir nem falar de amores
De outrora, nem pensar . . .

Emocionar, no encontro ,
A prolongar o afago, o abraço,
O querer, o bem estar, de estar
Junto, próxima, em sentimento,
Mesmo longe. . . longe . . .
Passa ! Tempo . . .
Suave no amor, na doçura do beijo,
Na ternura do olhar

Passado o tempo já, na idade ,
A chegar, sempre estará completo
Esse tempo de união, de perdão,
Que tudo acalma, ameniza, suaviza,
O passar do tempo, na roda da vida . . .
Enfim ! Passa . . . tempo . . . !

LUCIDEZ

A reconhecer o tempo de viver,
O tempo de acertar . . .
A espera sem censura, à procura
Do lugar sensato, da posição exata
Em prumo com a natureza ,
Na eterna realeza a se espelhar . . .

Como o círculo formado por algo
Que se atira à água de um lago calmo
E transparente, contar a quantidade
Dos movimentos desse círculo que se forma . . .
Se não atirarmos esse objeto, a água não se moverá
E ficará apenas a espelhar imagens sem movimento !
Lucidez, de observar mais do que f alar . . . calar !

Lucidez . . .

CARRAMANCHÃO

Singelo, forrado de folhas
E flores da estação,
Alguns troncos de árvores
!Presenteados com orquídeas
De variadas cores e formatos únicos,
Livres . . . soltos . . .
Revelam o cenário natureza ,
Em sua perfeição !

Pelos entremeios, o céu azul
E nuvens, como flocos, delineadas
Com maestria, caminham lado a lado
A mercê do vento cortez , que levemente
Lhes traça a meta, até a transformação
Em água leve ou pesada, reta que rega ,
E molha e ensopa a terra e a alimenta . . .
Forte e cortante em granizos a bordar telhados
Ou em pingos, que tecem tramas em vidraças polidas
Com esmêro na transparência deste verão ardente
Que reflete ao sol que logo brota após a tormenta
Nessa vidraça por onde passa a vida na rotina . . .
Ora terna, ora sofrida . . . ora sonho, ora realidade . . .

E a memória sobrevoa a mente e nessa hora contente
Observar sorrisos, abraços, de tardes cálidas, sólidas
No carramanchão . . .
Da tarde festiva de verão !